Eu estava lá?
Eu estava lá.
Eu estava lá...
Eu estava lá!
EU ESTAVA LÁ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Ontem foi O dia.
O dia em que acordei ansiosa, o dia em que não consegui comer direito, o dia em que pisei no templo sagrado para ver o melhor show da minha vida!
Hoje, após me recuperar, cá estou na internet, lendo várias matérias sobre o show e nenhuma foi tão feliz ao escrever sobre o mesmo como a do Stycer (http://mauriciostycer.blogosfera.uol.com.br/2010/11/22/morumbi-em-transe/ ).
Transe. Essa é a palavra.
Durante vários momentos do show cantei, chorei, gritei, pulei... mas, em muitos eu me senti hipnotizada por aquele que, junto a John, George e Ringo, revolucionou a música mundial: eu não conseguia cantar, chorar, me mexer... parecia que eu estava em transe mesmo, apenas apreciando aquele momento histórico ao qual eu estava fazendo parte.
Foi um show sem tumultos, sem empurras... parecia que todas as pessoas entraram no Morumbi no mais lindo espírito "love" que os Beatles tanto pregaram. Todos conversavam com todos, várias músicas levavam a comentários, lembranças (eu mesma, ao ouvir "Something", me lembrei de outro mágico momento em minha vida: eu, sentada na janela do hotel Transcontinental, em Miami - a janela era enorme, toda em vidro e com uma espécie de muro o qual eu me sentava - olhando a paisagem, ouvindo o cd Abbey Road com a minha mãe. Nós fomos para lá logo depois do falecimento do meu pai e essa viagem nos ligou ainda mais. E esse cd me faz lembrar da minha mãe)
Voltando ao show: jovens e pessoas mais velhas cantando em coro, se emocionando (havia um senhor ao meu lado que a todo o momento secava as lágrimas de seus olhos, cantarolando as mais lindas melodias que eu já ouvi e, perto da gente, jovens abraçados cantando as músicas).
Eu não vivi a Beatlemania como a minha mãe. Mas ontem eu consegui ter uma ideia.
Sir Paul McCartney cantou, dançou, falou algumas frases (lidas) em português... com seu carisma e energia (é incrível, ele passa, sim, uma ótima energia!) conseguiu levantar um coro de 64 mil pessoas, todas emocionadas por fazer parte do show desse ícone!
Seu show é, nada menos do que, uma mega prdução: imagens, sons, iluminação perfeitos! Sua banda, mais do que competente (aqui eu tenho que fazer uma observação sobre seu baterista, Abe Laboriel Jr., que dança do início ao fim na música Dance Tonight e rouba a cena... hilário!)
Estar num show do Paul McCartney e ouvir ali, ao vivo, aqueles arranjos que mudaram a história da música não tem preço. Como não tem preço também a recordação que vou carregar pelo resto da minha vida:
EU VI UM BEATLE!
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